Um medieval futurista…
Qbby, provavelmente o herói mais simples e despojado da Nintendo, surgiu na 3DS, em 2015 e, passados dois anos, vemos a sua trilogia agora concluída… é hora do adeus! A ideia base é tão simples como a sua forma, sendo que podem ler aqui a review do título original para mais pormenores. Daí para cá, verificou-se uma evolução natural em BoxBoxBoy!, segundo título da saga, com a novidade a vir de poder-se gerar dois conjuntos de caixas distintos, enquanto no primeiro era apenas um. Agora, na sua conclusão, surgem quatro descendentes.
Com 180 novos níveis de puzzle-plataformas, este é o tipo de jogo que é simples na sua premissa, mas capaz de combinar as várias características de formas engenhosas para chegar a um conjunto desafiante. Mais do que uma nova duplicação do anterior, este título aventura-se por novos mundos com os vários tipos de power-ups que introduz, conjugado com os pequenos Qbabys, onde variedade não falta, ainda que esteja delimitada a níveis/mundos específicos (o que é compreensível, dada a natureza puzzle do jogo).
Como se não bastassem os níveis em si, existem medalhas e coroas para colecionar, que nos permitem desbloquear novas skins, e quatro Amiibos são igualmente suportados neste mesmo contexto. O estúdio HAL Laboratory criou uma boa série, todavia extremamente simples. Mais do que três títulos separados, imagino a colecção de BoxBoy como um só jogo bem recheado ainda que, em termos de preço, considere que cada parte mantém um valor justo.
No Japão, existe uma versão física do jogo com a inclusão do Amiibo, que é delicioso, apesar de ser só um cubinho com pernas e olhos, porém, infelizmente, não se prevê que a mesma chegue cá.
Às vezes, a simplicidade resulta e esta é a prova.
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